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LUGAR DE MULHER É NA POLÍTICA: VAMOS DESTACAR A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA POLÍTICA.

  • daniellesilva2020
  • 10 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Nas últimas décadas assuntos relacionados as mulheres vem se destacando cada vez mais. Assuntos como aborto, violência, assédio, política, carreira, maternidade, vem sendo discutidos amplamente em todo mundo.

Por incrível que pareça, nos dias de hoje, com a facilidade de informação e acessos a tecnologias a mulher ainda tem dificuldades de ocupar cargos de poder, como a política por exemplo.


"Política é lugar de mulherão da porra e não para menininhas"


Segundo o Inter-Parliamentary Union,o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade feminina, poucos avanços têm se apresentado nas últimas décadas.

Hoje 70% do eleitorado do Brasil, são mulheres. Com os dados de 2016, mostra como o número de mulheres na política no Brasil.



Naquele ano, apenas dois cargo de governo estaduais eram ocupado por mulher, hoje a situação não é muito diferente, apenas um governo estadual não são governados por homens.

Fátima Bezerra (PT) foi eleita governadora do Rio Grande do Norte. No total, 30 mulheres se candidataram em 2018, para o cargo de governador nas últimas eleições.

Com a vitória de Fátima Bezerra, as eleições de 2018 terminaram com o mesmo nível de representatividade para o governo de estado que o pleito de 2014. Há quatro anos, apenas uma mulher foi eleita para o cargo de governador: Suely Campos (PP), em Roraima.

Entre 1993 e 2010, o Brasil teve pelo menos uma mulher eleita em algum estado. O ano com mais eleitas foi 2006, com Yeda Crusius (PSDB) no Rio Grande do Sul, Ana Júlia (PT) no Pará e Wilma de Faria (PSB) no Rio Grande do Norte.

Mesmo a existência de cotas eleitorais (lei que assegura uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente) esse mecanismo pouco tem contribuído para melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro.


5 MOTIVOS PARA VOTAR EM UMA MULHER:

  1. Direito de Igualdade.

  2. As mulheres são mais honesta.

  3. As mulheres prezam pela justiça.

  4. É menos provável que as mulheres participem de práticas ilegais ou que possa ser questionável

  5. Os municípios com mulheres eleitas representam 35% menos chance de se envolver em atos curruptos.

Diante desse cenário, algumas iniciativas foram tomadas com a finalidade de contribuir para a inclusão e a representatividade das mulheres no meio público. Uma das ações que merece destaque é a Plataforma 50-50 lançada pelo Instituto Patrícia Galvão (IPG) e o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades da Universidade de Brasília. (Demode/UnB) para as eleições municipais. O principal objetivo do projeto é contribuir para uma maior igualdade entre homens e mulheres no processo eleitoral. Para isso, os candidatos e candidatas assumem compromissos com a igualdade de gênero.  A iniciativa conta com a parceria do Tribunal Superior Eleitoral e da ONU Mulheres.

A Agenda 50-50 é um projeto que entende que as políticas públicas são primordiais para o exercício da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. Por isso, é imprescindível que homens e mulheres possam participar e contribuir para a elaboração dessas políticas, e assim, construir para uma cidade melhor, com mais representatividade para todos.

Embora nos últimos anos tenhamos progredido em alguns aspectos em relação às questões dos direitos das mulheres, percebemos que na atuação política, muito ainda precisa ser feito.

A desejada igualdade de gênero está em progresso e ações afirmativas como a Plataforma 50-50 estimulam o debate e contribuem para que possamos reparar essa desigualdade construída historicamente.

precisamos de representantes feminina na política, precisamos de palestras nas escolas, quem sabe assim podemos incluir uma geração futuras com mais mulheres com interesses políticos para reparar a desingualdade do povo brasileiro.

 
 
 

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